segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

P.L.U.R...

P.L.U.R???

P(eace) Paz. A tranquilidade interior que está dentro de cada um de nós, apesar de nem sempre sermos capazes de encontrá-la. Quando a possuímos, passamos calma e serenidade a tudo e todos que estão à nossa volta.
L(ove) Amor. O sentimento incondicional de afeto que sentimos por algo ou alguém. Pela lei universal da ação-reação todo amor que você der a alguém será devolvido a você de alguma forma. Lembro que as duas primeiras letras do PLUR representam nada mais nada menos do que a base do ideal hippie de vida ( Paz e Amor).
U(nion) União. Apesar de todas as nossas diferenças, todos compartilhamos um conjunto comum de características: somos todos humanos, imperfeitos e dependemos uns dos outros para nossa sobrevivência. Com paz e amor, a união permite a você se relacionar com outras pessoas APESAR de suas diferenças, e até mesmo se enriquecer com esta troca de experiências.
R(espect)Respeito. Aqui temos que saber reconhecer e aceitar que somos diferentes, APESAR de nosso conjunto comum de características. Precisamos respeitar uns aos outros, a nós mesmos ( cuidando adequadamente de nosso corpo e mente) e até mesmo ao ambiente à nossa volta. Quem respeita não pixa, não agride, ajuda quando alguém precisa, não joga lixo no chão e zela pelo espaço a sua volta.
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A origem do termo P.L.U.R é controversa, mas acredita-se que tenha sido criado pelo DJ americano Frank Bones. Renomado Dj e considerado por muitos como o “o pai das Raves nos EUA”. Ele levou no ano de 1993 esse conceito à costa Leste americana, mais precisamente para Nova York, através de diversas grandes festas undergrounds que vieram a ser conhecidas como “Storm Raves”. Ao término de uma de suas apresentações, Bones explicou ao público do que se tratava a festa e em 4 palavras disse porque ele havia trazido a cena para Nova York: Peace, Love, Union and Respect. Quando ele terminou, toda a platéia chacoalhou as mãos no ar em completa união e a partir daí a sigla P.L.U.R estava criada. O P.L.U.R é uma sigla para uma espécie de filosofia de vida, que as pessoas tem a opção de seguir. Nessa filosofia de vida, seria preciso saber cultivar a paz individual e coletiva, cultivar sentimentos de carinho e amor para com o próximo, incitar a união entre todos e respeitar coisas, meio ambiente e outras pessoas, independente de credo, raça, religião, gostos e opiniões, etc. Tudo muito bonito, mas não resta apenas saber o significado da sigla, e sim é preciso saber, entender e tentar colocar esta filosofia em prática.
Mais dai vem a questão:
P.L.U.R
É realmente uma filosofia de vida ou totalmente papo furado????
Não sei nem quero saber...
eu sigo a filosofia e isto é que me interessa...
Agora para aqueles que axam isto bobagem...Paciência...
P.L.U.R sempre...
Pois é isto que nos conecta!!!

Um novo conceito na música pop eletrônica contemporânea, associando cores às suas músicas~~~> COLORTRONIC.


Colortronic é um projeto que mescla sons e cores numa abordagem em 4-D, tendo em mente que os timbres, os climas e as emoções de cada música resultam numa coloração própria. A música é muito mais do que apenas uma seqüência de sons - ela atinge todos os sentidos humanos. Tudo é som, toda materia é energia, que é vibração, e toda vibração é som, assim como todo som é vibração. Cada música tem sua própria "aura". Exemplos: o marrom é a cor associada à músicas tribais (madeira, paus, tambores, chão, terra); o vermelho é a cor da paixão, do sexo, por isso músicas com temática sexual são avermelhadas. Não existem notas diferentes, há apenas uma nota, e nesta nota estão todas as outras, apenas a vibração muda, somos nós que interpretamos essa vibração, e nosso cérebro converte em som. Sendo assim, somos música, melodia e som, por isso alguns de nós sentem de maneira tão intensa a música, sabemos disso interiormente e por isso a musica é tão importante para nós. É o processo de transformação que a música esta desencadeando em muitas pessoas.
Mas e daí? Que diferença faz afinal saber a cor de uma música ou parte dela? O que isso acrescenta?... Muitas coisas. Você pode entrar num estado emocional diferente, liberando outras portas de percepção, e podendo melhorar e até curar stress, depressão e ansiedade. Mas conseguir isso requer prática!Tudo acontece no plano mental, mas você até pode olhar algum papel ou qualquer coisa colorida pra ajudar. O texto diz "ver" as cores, mas na verdade você não vê com a visão física, você apenas "sente" que determinada cor pertence a uma frase melódica. E não depende de nenhum estimulante para ser feito...Também se pode sentir o cheiro das músicas. Algumas músicas têm um cheiro bem específico, são cheiros próprios, que nem devem existir na natureza. Outras lembram perfumes e incensos.

Que curtir um pouco o colortronic???...viaje no mundo das cores...

http://www.myspace.com/colortronic


isso ai...


beijossssss...

ComO Tudo começoOooU...


O trance começou a desenvolver-se no final dos anos 80 sob 3 principais influências: em primeiro o new wave / industrial music do Front 242, Einstruze Neubatten, Killing Joke; a segunda foi o eletronic techno disco de Detroit; a terceira e última foi a música psicodélica dos anos 70. O casamento de suances melódicas e harmonias complexas resultam em uma música mais alegre, com sons que induzem a um estado hipnótico, ou transe. Daí o nome trance. Há tantas divergências sobre como classificar os diversos estilos de música eletrônica quanto vertentes da mesma. Para o trance, por exemplo, temos o acid trance, goa trance, psychdelic trance, hard trance, progressive trance, entre outros.

Viajemos então pelo tempo até os anos 60 para um lugarzinho no mundo chamado Goa, na Índia. Nesta época, muitos dos chamados hippies migraram para este lugar. Não foram só eles que descobriram o paraíso, no final dos anos 60, Goa tornou-se uma praia para os freaks, estrelas do rock entre outros viajantes que se estabeleceram por lá. Agora imaginem esta cena no início dos anos 90: praia, natureza, diversidade cultural, aspectos da cultura hindu como as cítaras e meditação e... Goa Gil. Dá pra perceber o que aconteceu, né? Com influências vindas da Europa de sons eletrônicos mais pesados e densos e ritmos mais rápidos estava nascendo o que viria a ser conhecido como Goa Trance ou Psy Trance.

De Goa para o mundo. Nas mochilas de quem por lá passou, o trance viajou pelo mundo. Transformou-se, incorporou tendências, cresceu. Tornou-se um grande caldeirão com temperos da cultura xamã e do hinduísmo. Provocou nas pessoas uma busca e redescobrimento da mãe Terra. Deixou de ser um estilo musical para ganhar status de estilo de vida.

Transcenda, transe e dance. Dance em transe... Dance, dance e canse. Dance e pense. Isso é trance!!!


Os trancers reconhecem-se pelo olhar porque a luz que brilha nos seus olhos é a mesma que brilha nas estrelas, não resistem a mostrar aos outros as constelações dos céus e... dançam juntos quando chega a luz da madrugada. Um trancer olha nos olhos de um desconhecido, fala de amor à primeira vista,de almas gêmeas, defende idéias que parecem ridículas,
chora mágoas e decepções antigas, alegra-se com novas descobertas, diverte-se, brinca, é irreverente, faz perguntas inconvenientes,
diz tolices, disfarça-se de louco quando sofre de lucidez e...
dança com seus companheiros.

Já agiu muitas vezes incorretamente, já traiu e mentiu muitas vezes, já trilhou caminhos que não eram os seus e perde-se, vezes sem conta,em labirintos até recuperar novamente seu caminho,
já disse sim quando queria dizer não, já feriu os que mais ama, já foi a muitas festas e procurou a paz, a esperança e o amor na música, nos lugares, nos espaços, nos outros, nas drogas...

Um trancer cai nestes abismos muitas vezes, mas quando reune todas as suas forças para sair, descobre que é dentro de si que encontra o amor,a paz, a luz...
então vive a esperança de ser melhor do que é...

e dança enquanto caminha.
Senta-se num luhar tranquilo da floresta e procura não pensar em nada:
descança, contempla, presta atenção à sua respiração, ao voo do pássaro, ao aroma da flor e, conectando-se com a alma do universo, anda suavemente,sente que participa na dança universal e...
flutua enquanto dança.

No caminho que livremente escolheu, um trancer sabe também que tem que lidar com gente que não presta atenção às pequenas coisas, que não sabe que tudo é uma coisa só,
que cada ação nossa afecta todo o planeta, que cada pensamento nosso se entende muito para além da nossa vida, que cada minuto pode ser uma oportunidade para nos transformarmos,
que estamos no mundo não para combater o mal ou condenar e julgar o outro e...
dança enquanto ama.

Mas porque é um peregrino, um caminhante em busca espiritual, um mendigo do amor,
um trancer senta-se à roda da fogueira e dá as boas vindas aos estranhos. Usa a sua intuição e não desespera-se quando o acham louco ou a viver num mundo de fantasia.
Não tem certezas, mas sabe que nem todos os caminhos são para todos os caminhantes e...
ensaia novos compassos de dança.

E segue em frente e faz pontes entre o céu e a terra, entre a vida profana e a espiritualidade a que se aspira, entre o visível e o invisível,
entre o conpreensível e o indizível e então, pouco a pouco, outros se aproximam,reunem-se e iniciam o seu acaminho à volta dos seus ritos, símbolos e mistérios...
e dançam à roda da fogueira.

Um trancer conhece o silêncio como a linguágem do indizível, do que não se explica, apenas se sente.

Conhece também o poder das palavras e não é tagarela. Não quer parecer ser, ele simplesmente é. Não sabe donde veio nem para onde vai, mas sabe que está cá para amar.
O afecto e o carinho fazem parte da sua natureza tanto quanto respirar
e, porque busca o amor, um trancer arrisca mais que os outros.