
O trance começou a desenvolver-se no final dos anos 80 sob 3 principais influências: em primeiro o new wave / industrial music do Front 242, Einstruze Neubatten, Killing Joke; a segunda foi o eletronic techno disco de Detroit; a terceira e última foi a música psicodélica dos anos 70. O casamento de suances melódicas e harmonias complexas resultam em uma música mais alegre, com sons que induzem a um estado hipnótico, ou transe. Daí o nome trance. Há tantas divergências sobre como classificar os diversos estilos de música eletrônica quanto vertentes da mesma. Para o trance, por exemplo, temos o acid trance, goa trance, psychdelic trance, hard trance, progressive trance, entre outros.
Viajemos então pelo tempo até os anos 60 para um lugarzinho no mundo chamado Goa, na Índia. Nesta época, muitos dos chamados hippies migraram para este lugar. Não foram só eles que descobriram o paraíso, no final dos anos 60, Goa tornou-se uma praia para os freaks, estrelas do rock entre outros viajantes que se estabeleceram por lá. Agora imaginem esta cena no início dos anos 90: praia, natureza, diversidade cultural, aspectos da cultura hindu como as cítaras e meditação e... Goa Gil. Dá pra perceber o que aconteceu, né? Com influências vindas da Europa de sons eletrônicos mais pesados e densos e ritmos mais rápidos estava nascendo o que viria a ser conhecido como Goa Trance ou Psy Trance.
De Goa para o mundo. Nas mochilas de quem por lá passou, o trance viajou pelo mundo. Transformou-se, incorporou tendências, cresceu. Tornou-se um grande caldeirão com temperos da cultura xamã e do hinduísmo. Provocou nas pessoas uma busca e redescobrimento da mãe Terra. Deixou de ser um estilo musical para ganhar status de estilo de vida.
Transcenda, transe e dance. Dance em transe... Dance, dance e canse. Dance e pense. Isso é trance!!!
Os trancers reconhecem-se pelo olhar porque a luz que brilha nos seus olhos é a mesma que brilha nas estrelas, não resistem a mostrar aos outros as constelações dos céus e... dançam juntos quando chega a luz da madrugada. Um trancer olha nos olhos de um desconhecido, fala de amor à primeira vista,de almas gêmeas, defende idéias que parecem ridículas,
chora mágoas e decepções antigas, alegra-se com novas descobertas, diverte-se, brinca, é irreverente, faz perguntas inconvenientes,
diz tolices, disfarça-se de louco quando sofre de lucidez e...
dança com seus companheiros.
Já agiu muitas vezes incorretamente, já traiu e mentiu muitas vezes, já trilhou caminhos que não eram os seus e perde-se, vezes sem conta,em labirintos até recuperar novamente seu caminho,
já disse sim quando queria dizer não, já feriu os que mais ama, já foi a muitas festas e procurou a paz, a esperança e o amor na música, nos lugares, nos espaços, nos outros, nas drogas...
Um trancer cai nestes abismos muitas vezes, mas quando reune todas as suas forças para sair, descobre que é dentro de si que encontra o amor,a paz, a luz...
então vive a esperança de ser melhor do que é...
e dança enquanto caminha.
Senta-se num luhar tranquilo da floresta e procura não pensar em nada:
descança, contempla, presta atenção à sua respiração, ao voo do pássaro, ao aroma da flor e, conectando-se com a alma do universo, anda suavemente,sente que participa na dança universal e...
flutua enquanto dança.
No caminho que livremente escolheu, um trancer sabe também que tem que lidar com gente que não presta atenção às pequenas coisas, que não sabe que tudo é uma coisa só,
que cada ação nossa afecta todo o planeta, que cada pensamento nosso se entende muito para além da nossa vida, que cada minuto pode ser uma oportunidade para nos transformarmos,
que estamos no mundo não para combater o mal ou condenar e julgar o outro e...
dança enquanto ama.
Mas porque é um peregrino, um caminhante em busca espiritual, um mendigo do amor,
um trancer senta-se à roda da fogueira e dá as boas vindas aos estranhos. Usa a sua intuição e não desespera-se quando o acham louco ou a viver num mundo de fantasia.
Não tem certezas, mas sabe que nem todos os caminhos são para todos os caminhantes e...
ensaia novos compassos de dança.
E segue em frente e faz pontes entre o céu e a terra, entre a vida profana e a espiritualidade a que se aspira, entre o visível e o invisível,
entre o conpreensível e o indizível e então, pouco a pouco, outros se aproximam,reunem-se e iniciam o seu acaminho à volta dos seus ritos, símbolos e mistérios...
e dançam à roda da fogueira.
Um trancer conhece o silêncio como a linguágem do indizível, do que não se explica, apenas se sente.
Conhece também o poder das palavras e não é tagarela. Não quer parecer ser, ele simplesmente é. Não sabe donde veio nem para onde vai, mas sabe que está cá para amar.
O afecto e o carinho fazem parte da sua natureza tanto quanto respirar
e, porque busca o amor, um trancer arrisca mais que os outros.
Viajemos então pelo tempo até os anos 60 para um lugarzinho no mundo chamado Goa, na Índia. Nesta época, muitos dos chamados hippies migraram para este lugar. Não foram só eles que descobriram o paraíso, no final dos anos 60, Goa tornou-se uma praia para os freaks, estrelas do rock entre outros viajantes que se estabeleceram por lá. Agora imaginem esta cena no início dos anos 90: praia, natureza, diversidade cultural, aspectos da cultura hindu como as cítaras e meditação e... Goa Gil. Dá pra perceber o que aconteceu, né? Com influências vindas da Europa de sons eletrônicos mais pesados e densos e ritmos mais rápidos estava nascendo o que viria a ser conhecido como Goa Trance ou Psy Trance.
De Goa para o mundo. Nas mochilas de quem por lá passou, o trance viajou pelo mundo. Transformou-se, incorporou tendências, cresceu. Tornou-se um grande caldeirão com temperos da cultura xamã e do hinduísmo. Provocou nas pessoas uma busca e redescobrimento da mãe Terra. Deixou de ser um estilo musical para ganhar status de estilo de vida.
Transcenda, transe e dance. Dance em transe... Dance, dance e canse. Dance e pense. Isso é trance!!!
Os trancers reconhecem-se pelo olhar porque a luz que brilha nos seus olhos é a mesma que brilha nas estrelas, não resistem a mostrar aos outros as constelações dos céus e... dançam juntos quando chega a luz da madrugada. Um trancer olha nos olhos de um desconhecido, fala de amor à primeira vista,de almas gêmeas, defende idéias que parecem ridículas,
chora mágoas e decepções antigas, alegra-se com novas descobertas, diverte-se, brinca, é irreverente, faz perguntas inconvenientes,
diz tolices, disfarça-se de louco quando sofre de lucidez e...
dança com seus companheiros.
Já agiu muitas vezes incorretamente, já traiu e mentiu muitas vezes, já trilhou caminhos que não eram os seus e perde-se, vezes sem conta,em labirintos até recuperar novamente seu caminho,
já disse sim quando queria dizer não, já feriu os que mais ama, já foi a muitas festas e procurou a paz, a esperança e o amor na música, nos lugares, nos espaços, nos outros, nas drogas...
Um trancer cai nestes abismos muitas vezes, mas quando reune todas as suas forças para sair, descobre que é dentro de si que encontra o amor,a paz, a luz...
então vive a esperança de ser melhor do que é...
e dança enquanto caminha.
Senta-se num luhar tranquilo da floresta e procura não pensar em nada:
descança, contempla, presta atenção à sua respiração, ao voo do pássaro, ao aroma da flor e, conectando-se com a alma do universo, anda suavemente,sente que participa na dança universal e...
flutua enquanto dança.
No caminho que livremente escolheu, um trancer sabe também que tem que lidar com gente que não presta atenção às pequenas coisas, que não sabe que tudo é uma coisa só,
que cada ação nossa afecta todo o planeta, que cada pensamento nosso se entende muito para além da nossa vida, que cada minuto pode ser uma oportunidade para nos transformarmos,
que estamos no mundo não para combater o mal ou condenar e julgar o outro e...
dança enquanto ama.
Mas porque é um peregrino, um caminhante em busca espiritual, um mendigo do amor,
um trancer senta-se à roda da fogueira e dá as boas vindas aos estranhos. Usa a sua intuição e não desespera-se quando o acham louco ou a viver num mundo de fantasia.
Não tem certezas, mas sabe que nem todos os caminhos são para todos os caminhantes e...
ensaia novos compassos de dança.
E segue em frente e faz pontes entre o céu e a terra, entre a vida profana e a espiritualidade a que se aspira, entre o visível e o invisível,
entre o conpreensível e o indizível e então, pouco a pouco, outros se aproximam,reunem-se e iniciam o seu acaminho à volta dos seus ritos, símbolos e mistérios...
e dançam à roda da fogueira.
Um trancer conhece o silêncio como a linguágem do indizível, do que não se explica, apenas se sente.
Conhece também o poder das palavras e não é tagarela. Não quer parecer ser, ele simplesmente é. Não sabe donde veio nem para onde vai, mas sabe que está cá para amar.
O afecto e o carinho fazem parte da sua natureza tanto quanto respirar
e, porque busca o amor, um trancer arrisca mais que os outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário